Todos juntos contra o preconceito

Todos juntos contra o preconceito

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Mais uma vez, nossas crianças sofrem...

   Mais uma vez o preconceito ataca crianças, mostrando que desde a infância, está sendo ensinado que tudo o que é diferente é ruim. Em fevereiro desse mesmo ano ocorreu um fato inaceitável em com um menino de apenas 8 anos quando o mesmo estava na escola. Segundo a mãe da vítima, uma coleguinha disse para o garoto que ele nunca iria arranjar namorada, que ninguém nunca iria gostar dele, porque ele era preto, sujo, feio e fedido. “Agora ele está choroso, só chora. Ele escreveu na agenda que odeia a escola. E fica me perguntando: ‘Mãe, eu sou fedido? Mãe, eu sou sujo?’ Dói muito ver seu filho passando por isso.” Conta Maria Paula de Andrade a mãe da criança que sofreu preconceito na escola.
   Como esse, há muitos outros casos que humilham as pessoas e que prejudicam não apenas as vítimas, mas também todos os envolvidos na situação. Preconceito é crime e ele não gera nenhum benefício,  ele gera guerra e raiva e isso não é bom para ninguém. Esperamos que com esse blog, as pessoas coloquem a mão em suas consciências e vejam que todos somo iguais e ao tentar prejudicar o outro, prejudicamos nós mesmos.



Criança sofre preconceito social em concessionaria de carros no RJ

   Uma criança de sete anos estava na Autokraft, concessionária da BMW na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro com seus pais adotivos Priscilla Celeste e o marido Ronald Munk quando o gerente o expulsou do local por ser negro. É inaceitável existirem pessoas preconceituosas dessa maneira em pleno século XXI  Acompanhe a reportagem completa: Uma família afirma ter sido vítima de preconceito racial em uma concessionária de carros de luxo, no Rio de Janeiro. Priscilla Celeste e o marido Ronald Munk estavam na loja com o filho adotivo, de sete anos, que é negro, para comprar um carro. Eles afirmam que o gerente expulsou o menino do local. O caso ganhou repercussão na internet, depois de ser divulgado pelo G1, o portal de notícias da Globo.
"Meu filho se aproximou e ficou do lado do pai, não falou nada, não falou uma palavra. Quando ele viu meu filho do lado do meu marido, ele falou: ‘sai daqui da loja, pode sair, isso aqui não é lugar pra você’. Antes dele concluir a frase, eu peguei meu filho pela mão e saí. Foi quando meu marido disse que aquele menino era o nosso filho".
É assim que a professora Priscilla descreve o episódio, que aconteceu no dia 12 de janeiro, dentro da Autokraft, concessionária da BMW na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. O casal esperou uma retratação da loja, que não chegou. Mandou então um e-mail para a montadora, que pediu desculpas pelo episódio, mas deixou claro que não responde pela concessionária.
Uma semana depois, o casal recebeu um pedido de desculpas da loja, que chamou o caso de um "mal-entendido". Na quarta-feira (23), Antônio Bastos, um representante da Autokraft deu explicações: “Após o incidente, o gerente esclareceu que, por vezes, circulam crianças desacompanhadas na loja. Elas entram e tentam vender uma bala. Ele foi inábil no exemplo, mas essa criança não sofreu nenhum ato discriminatório de racismo ou preconceito", garante
O casal diz que em nenhum momento foi procurado pessoalmente ou recebeu qualquer telefonema, apesar de ser cliente da loja. Por isso, eles resolveram divulgar publicamente o que classificam de crime de preconceito e não de mal-entendido. Priscila e Ronald a página “Preconceito racial não é mal-entendido” no Facebook. Até o fim da manhã desta quinta-feira (23), mais de 44 mil pessoas manifestaram apoio à campanha.

O casal não registrou ocorrência na delegacia e vai se reunir com advogados para decidir se entra na Justiça. “Processar criminalmente é uma opção que a gente ainda tem e a gente está avaliando. O nosso intuito não é a punição de um indivíduo, o nosso intuito é muito mais, é que essa história se espalhe e tantas outras histórias venham à tona pra que a gente comece a tomar consciência do que é preconceito. Enquanto a gente achar como essa pessoa dessa concessionária, que é um mal- entendido, isso não vai mudar", afirma o pai da criança.     

A caça aos ALBINOS

   Hoje em dia, é vemos que África enfrenta vários problemas, mas achamos que este pode ser um dos piore e mais cruéis enfrentados pelos africanos: o tráfico de órgãos principalmente de pessoas albinas. O albinismo é uma doença hereditária cuja causa é uma mutação genética que resulta em pouca ou nenhuma produção de melanina. Na Tanzânia, desde 2006, pelo menos 75 albinos foram mortos no país. A caça aos albinos é consequência de uma  superstição macabra, que atribuiu poderes sobrenaturais aos albinos. Cada região tem seu modo brutal de tratar os albinos. Segundo a revista Veja, mutilação genital das meninas é a norma entre a etnia majoritária do Quênia, por exemplo. A tortura e o assassinato pelos próprios familiares de crianças acusadas de possessão demoníaca são uma praga na África Austral. O caso dos albinos provoca maior indignação mundial por causa dos esforços de um albino canadense, Peter Ash, que criou a ONG Under the Same Sun para pressionar o governo da Tanzânia a reprimir o tráfico de carne humana. Poucas providências foram tomadas. "Sabemos que pessoas poderosas se consultam com os feiticeiros e não querem ver seu nome em tribunais. Se as vítimas fossem normais, os culpados já estariam presos", disse Ash a VEJA. 

Brasileiro negro é vítima de racismo

    Há poucos dias atrás ficamos sabendo de um ato de crueldade desumano no qual um jogador de futebol brasileiro foi humilhado em campo e envergonhado sai chorando. Paulo Afonso Junior foi vítima de preconceito pela própria torcida do time espanhol pelo qual jogava. Acompanhe a informação completa:
Expulso aos 41 minutos do primeiro tempo, após receber o segundo cartão amarelo, o zagueiro do Betis foi hostilizado pela torcida da própria equipe. Os torcedores fizeram gestos obscenos e imitaram macacos.
Abalado com a atitude da arquibancada, o jogador de 31 anos deixou o campo do estádio Ramón Sánchez Pizjuán, em Sevilla, chorando.
O Betis foi derrotado pelo Sevilla por 4 a 0. Paulão defende o clube espanhol desde janeiro de 2012, quando chegou emprestado pelo Saint-Étienne. Em julho do ano passado, o zagueiro se desvinculou definitivamente do clube francês e assinou contrato de três temporadas com o Betis. 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Apresentação

Este blog foi criado para mostrar que em pleno século XXI, o preconceito ainda está presente em nosso país, apesar de todos sermos irmãos, pois nascemos na mesma pátria. Além disso, o Brasil é um país conhecido pela sua grande diversidade étnica, cultural e religiosa, mas ainda há muito preconceito presente em nossa sociedade e isso tem que acabar.